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domingo, 31 de outubro de 2010

Funções da Linguagem

Exercícios

Preencha as lacunas com um dos termos entre parênteses:
1. Em tempos de crise, é necessário. sortir a despensa de alimentos. (sortir - surtir)
2. Os direitos de cidadania do rapaz foram cassados pelo governo. (caçados - cassados)
3. O mandato dos senadores é de oito anos. (mandado- mandato)
4. A Marechal Rondon estava coberta pela cerração (cerração - serração)
5. César não teve senso de justiça. (censo - senso)
6. Todos os assentos haviam sido ocupados. (acentos - assentos)
7. Devemos uma vultosa.quantia ao banco. (vultosa - vultuosa)
8. A próxima sessão começará atrasada. (seção - sessão)
9. Cumprimentaram-.se, mas havia hostilidade entre eles. (cumprimentaram - comprimentaram)
10. Na intersecção das avenidas, houve uma colisão. (intersecção - intercessão)
11. O tráfego no final do dia estava insuportável. (tráfego - tráfico)
12. O marido entrou vagarosamente e passou despercebido (despercebido - desapercebido)
13. Não costume infringir .as leis. (infligir - infringir)
14. Após o bombardeio, o navio atingido imergiu (emergiu- imergiu)
15. Vários emigrantes japoneses chega-ram a São Paulo nas primeiras décadas do século. (emigrantes - imigrantes)
16. Não há discriminação de raças naquele país. (discriminação - descriminação)
17. Após anos de luta, consegui a dispensa. (dispensa - despensa)
18. A chegada do eminente diplo-mata era iminente ( eminente - iminente).
19. O corpo docente. era formado por doutores. (docente- discente)
20. Houve alguns incidentes no Congresso. (acidentes - incidentes)
21. Fomos destratados pelos anfitriões. (destratados - distratados)
22. A cessão. dos direitos da emis-sora foi uma das tarefas do governo. (seção - cessão)
23. Ali, na seção de eletrodomésticos, há uma grande liquidação. (seção - cessão)
24. É um senhor distinto (distinto - destinto)
25. Dei o xeque .mate ao geren-te, por causa do cheque sem fundos. (cheque - xeque)
26. A nuvem de gafanhotos infestar a plantação. (infestou - enfestou)
27. Quando Joana toca piano é mais um concerto que um conserto (conserto - concerto)
28. Todos eles fruem .o prazer da bela melodia. (fruem - fluem)
29. Estava muito apressada para apreçar quanto custava aquele aparelho. (apreçar - apressar)
30. Nas festas de São João é comum acender balões e vê-los ascender. (ascender - acender)
31. As pessoas foram recolhidas a suas celas (celas - selas)
32. Segui a prescrição médica, mas não obtive resultados. (proscrição - prescrição)
33. Alguns modelos recriados serão vendidos. (recreados - recriados)
34. A bandeira de São Paulo tem listras pretas. (listas - listras)
35. Para passar, precisava aprender mais das lições. ( apreender -aprender)
36. O réu expiará suas culpas. (expiará - espiará)
37. Encontrei uma carteira com cédulas de cem dólares. (cédulas - sédulas)
38. Iremos à chácara para lermos deliciosa xácara medieval. (xácara - chácara)
39. Na hora da cesta os mexicanos dormem. (cesta-sesta)
40. Percebe-se que ele ainda é meio incipiente pois não tem prática de comércio. (incipiente - insi-piente)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Auto da Barca do Inferno

http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua00111a.pdf

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Cantiga de amor

Cantiga de amigo

Cantiga da Ribeirinha

Cantiga da Ribeirinha, ou Cantiga de Guarvaia, é o primeiro texto literário em língua galaico-portuguesa de que se tem registro.

A cantiga foi composta provavelmente em 1198, por Paio Soares de Taveirós, e recebeu esse nome por ter sido dedicada a D. Maria Pais Ribeira, concubina de Sancho I de Portugal, apelidada de "Ribeirinha".

Segue, abaixo, o poema que serve como modelo das cantigas de amor do Trovadorismo galego-português (possui o eu-lírico masculino), pois fala de um amor platônico do poeta, plebeu, por uma mulher nobre e inacessível.



Literatura











sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Auto da Barca do Inferno

O link abaixo o levará a um breve resumo da obra e alguns comentários importantes que poderão auxiá-lo no entendimento da obra. http://www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=resumos/docs/barca Abaixo, você pode fazer o download da obra na íntegra. http://www.baixaki.com.br/download/auto-da-barca-do-inferno.htm

Confira uma lista de livros imprescindíveis para o vestibular

Em ordem cronológica, a primeira obra nos vem do Século XVI: o Auto da Barca do Inferno, da famosa "trilogia das barcas", de Gil Vicente.

Do XIX, o romântico José de Alencar comparece com Iracema, a índia que em sua imensa capacidade de amar acrescenta os ideais da justiça e da humanidade, apresentando os ideais da nova terra, a grande e promissora América, ao mesmo tempo em que um estranho Memórias de um Sargento de Milícias, de Manoel Antonio de Almeida, recusa-se a ser facilmente catalogado como romântico e surpreende com mais um ano na lista das obras obrigatórias.

o "pícaro" que Mário de Andrade escolhe como molde para seu Macunaíma, o primeiro malandro da cultura brasileira, nas palavras do Professor Antônio Cândido, em equilíbrio entre o hemisfério da ordem e o da desordem. Nessa "reportagem" sobre o Rio de Janeiro dos tempos do rei, a língua portuguesa falada nas ruas do Brasil adquire sua primeira grande performance escrita.

Ainda do XIX, em A Cidade e as Serras, o mestre do realismo português, Eça de Queirós, assinala a dicotomia entre o urbano e o rural, discutindo as questões que elege como realmente essenciais para o homem. Seu contemporâneo e ex-desafeto Machado de Assis pontifica com seu ambíguo Dom Casmurro, onde a psicologia favorece um mergulho nos mistérios do feminino e na eterna conspiração de Iago para a destruição do amor.

Do Século XX, Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa, exibe sua permanente contradição entre a contemplação das concretudes do mundo e sua negação meramente formal à filosofia, enquanto revisita e discute a vida nos seus Poemas Completos.

Drummond, em A Rosa do Povo, trabalha a metalinguagem e o modo de ser-estar no mundo, as questões das classes sociais e o cotidiano, ao lado das perplexidades que pode gerar.

Também, como Drummond, do segundo tempo modernista brasileiro, a prosa enxuta e objetiva de Vidas Secas, do mestre Graciliano Ramos, apresenta o ineditismo de um romance desmontável , onde os treze capítulos constituem-se em contos independentes.

Finalmente, da chamada Geração de 45, onde parece que terminam todas as fases literárias de interesse para os vestibulares, o que é, no mínimo, estranho, a prosa de Guimarães Rosa despeja o maravilhoso do sertão nos contos de Sagarana.

Lista de livros literários para a Fuvest 2011

Confira abaixo a lista completa de livros para os vestibulares 2010 (Fuvest e Unicamp).

Vidas secas – Graciliano Ramos;
Auto da barca do inferno – Gil Vicente;
Antologia poética (com base na 2ª ed. aumentada) – Vinicius de Moraes.
Memórias de um sargento de Milícias – Manuel Antônio de Almeida;
Dom Casmurro – Machado de Assis;
O cortiço – Aluísio Azevedo;
Iracema – José de Alencar;
A cidade e as serras – Eça de Queirós;
Capitães da areia – Jorge Amado;

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Inscrição para uma lareira

Mário Quintana

A vida é um incêndio: nela
dançamos, salamandras mágicas
Que importa restarem cinzas
se a chama foi bela e alta?
Em meio aos toros que desabam,
cantemos a canção das chamas!

Cantemos a canção da vida,
na própria luz consumida...

Trem das 7

Raul Seixas
Composição: Raul Seixas


Ói, ói o trem, vem surgindo de trás das montanhas azuis, olha o trem
Ói, ói o trem, vem trazendo de longe as cinzas do velho éon

Ói, já é vem, fumegando, apitando, chamando os que sabem do trem
Ói, é o trem, não precisa passagem nem mesmo bagagem no trem

Quem vai chorar, quem vai sorrir ?
Quem vai ficar, quem vai partir ?
Pois o trem está chegando, tá chegando na estação
É o trem das sete horas, é o último do sertão, do sertão

Ói, olhe o céu, já não é o mesmo céu que você conheceu, não é mais
Vê, ói que céu, é um céu carregado e rajado, suspenso no ar

Vê, é o sinal, é o sinal das trombetas, dos anjos e dos guardiões
Ói, lá vem Deus, deslizando no céu entre brumas de mil megatons

Ói, olhe o mal, vem de braços e abraços com o bem num romance astral

Amém.