Em semântica, a denotação de um termo é o objeto ao qual o mesmo se refere.
A palavra tem valor referencial ou denotativo quando é tomada no seu sentido usual ou literal, isto é, naquele que lhe atribuem os dicionários; seu sentido é objetivo, explícito, constante. Ela designa ou denota determinado objeto, referindo-se à realidade palpável. exemplo:O papel foi rabiscado por todos. papel:sentido próprio, literário.
A linguagem denotativa é basicamente informativa, ou seja, não produz emoção ao leitor. É informação bruta com o único objetivo de informar. É a forma de linguagem que lemos em jornais, bulas de remédios, em um manual de instruções etc.
Por isso, a palavra literária é conotativa, é uma linguagem carregada de emoções e sons. Isto fica evidente em momentos da crônica Notícia de Jornal de Stanislaw Ponte Preta: Linguagem denotativa: "João José Gualberto, vulgo Sorriso, foi preso na madrugada de ontem, no Beco da felicidade, por ter assaltado a Casa Garson, de onde roubara um lote de discos. (…)"
Linguagem denotativa
Quando o emissor busca objetividade de expressão da mensagem, utiliza a linguagem denotativa, com função referencial. As palavras são empregadas em sua significação (usual, literal, real), referindo-se a uma realidade concreta ou imaginária.
A denotação é encontrada em textos de natureza informativa, como textos jornalísticos ou científicos, visto que o emissor busca informar objetivamente o receptor.
É comum na literatura os autores empregarem as palavras em um outro sentido, o conotativo (figurado). Todavia, é na poesia que isso ocorre com mais frequência, embora não seja apenas na literatura e na poesia que a conotação aparece, mas também nos anúncios publicitários e até mesmo na linguagem do dia-a-dia.
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